És o bem que me quer
ou o mal (que deseja)?
sem cabeça nem pé
a dúvida ensejas.
Em algum lugar
escondida, restará
a nossa certeza?
Por onde será
que hei de procurar?
Atrás de sorrisos,
em tanta beleza?
O que quer que seja
aquilo que estamos, agora, a procurar
por onde vamos começar?
Sem mudar de assunto
ou definir rumos
de uma única coisa fiquem certos:
estaremos juntos!
Quem somos nós?
- Ode ao Ócio
- Recife/Olinda, Pernambuco, Brazil
- Um blog aí.
domingo, 23 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
[Em branco]
Me goza calada
Não perde nenhum momento de alma,
Você,
que me mata de arder por esperar, na escuridão,
o escuro do medo
És as minhas
saudades do nada.
Moça do sonho
já esquecido ao despertar
Síntese das sete artes
sensivelmente sinestésicas
Guarda consigo
A minha chave da porta
Dos olhos de Éden,
Dona dos quadris
do balé de Lúcifer!
Trague-me por fim e
por vez,
mas não de um só vez
PauLatinamente
a me torturar...!
Sibila e, a mim, mostra
Porque sou de Tu
Esfrega, e apenas isso,
até a primeira
Lágrima!
E não mais...
Depois some dentro de mim
Deixando qualquer Portugal a minguar
Cai no mar do abismo,
que é potável meu interior -
mais íntima das suas entranhas,
a minha propriedade particular:
Lar de nós dois!
Não perde nenhum momento de alma,
Você,
que me mata de arder por esperar, na escuridão,
o escuro do medo
És as minhas
saudades do nada.
Moça do sonho
já esquecido ao despertar
Síntese das sete artes
sensivelmente sinestésicas
Guarda consigo
A minha chave da porta
Dos olhos de Éden,
Dona dos quadris
do balé de Lúcifer!
Trague-me por fim e
por vez,
mas não de um só vez
PauLatinamente
a me torturar...!
Sibila e, a mim, mostra
Porque sou de Tu
Esfrega, e apenas isso,
até a primeira
Lágrima!
E não mais...
Depois some dentro de mim
Deixando qualquer Portugal a minguar
Cai no mar do abismo,
que é potável meu interior -
mais íntima das suas entranhas,
a minha propriedade particular:
Lar de nós dois!
domingo, 16 de novembro de 2008
Elefante colorido: que cor?
é um troço moco, mete medo
não pede pouco,
nem cede o troco;
repete o outro: "não vá tão cedo"
seria coisa de pele
o calado apelo?
daquele selo, que não mede o pelo?
ou seria apego? desassossego?
sigo cego, sem resposta
miro a moça, canto a bossa
"quem não coça, não se roça"
ouço o bloco e vou na troça
não pede pouco,
nem cede o troco;
repete o outro: "não vá tão cedo"
seria coisa de pele
o calado apelo?
daquele selo, que não mede o pelo?
ou seria apego? desassossego?
sigo cego, sem resposta
miro a moça, canto a bossa
"quem não coça, não se roça"
ouço o bloco e vou na troça
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Furo Nordestino

amiguinho, espie só
que eu já tô aperriado
dê logo autorização
pr'aquele boy arretado
Num vô nem me avexar
e não quero discutir
que seu amor de rocha está
mais pra lá do que pra'qui
Confesso, meu amigo
que tô cego ao problema
só não olhe pro imbigo
nunca esqueça nosso lema
De vagar, percebi que sobre o claro divagar
é ser muito devagar
se ele quer e ela endossa
que mal há de restar?
Se eu fui e ocê foi
me apergunto, olhe bem
por que, agora, que é o fofo
não pode ir, ele, também?
Por isso, peço, por gentileza
e sem muito me alongar
que com doçura e leveza
deixe seu olho ele varar
quem faz nove-hora, pira
então vê se não enrola
pois todos sabem: o mundo gira
ele é uma puta de uma bola.
Do símbolo da mão (ou Da ajuda à punheta )
Poesaico. Mictórico.
Mão Leve.
Mão Pesada.
Cubo. Escatofágico.
Mão Boba
Mão Esperta
Amigônimos. Simples.
Cidade. Malfadada.
Mão de fada.
Mão de ferro.
Inimigásticos.
Mãos atadas
Orgasmorgásticas.
Mão armada
Imbediotupiburrice.
Mão dupla
Contra-mão
Mão de vaca, mão de gente.
De mão beijada, eu abro mão.
Aperto a mão na massa de primeira
Mão cheia.
Mão.
Limão.
Dmitri.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Senhoras e senhores,
bem vindos a fábrica de poesias!
eis aqui, dentre tantas dores
coloridos pela magica, fantasia
alguns dos meus últimos amores
por favor, não lhes tragam flores
agradeço a todos tamanha cortesia
seria inútil, desperdiçar tantas cores
em vasos caros, sem melodia
afinal, do contrario, feliz agora não estaria
certo de que os mortos sentem odores
pois ainda vivo, rejeito a carne podre
e aceito, enfim, minha leve alegria
eis aqui, dentre tantas dores
coloridos pela magica, fantasia
alguns dos meus últimos amores
por favor, não lhes tragam flores
agradeço a todos tamanha cortesia
seria inútil, desperdiçar tantas cores
em vasos caros, sem melodia
afinal, do contrario, feliz agora não estaria
certo de que os mortos sentem odores
pois ainda vivo, rejeito a carne podre
e aceito, enfim, minha leve alegria
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