O poeta que disse não existir amor, somente provas de amor, não era brasileiro, nem falava português. Pois se o fosse e/ou falasse, saberia demais.
Saberia que, além das provas comprovantes, existem provas... degustantes, por assim dizer.
Provas que só aguçam o intangível e o inatingível do amor.
Quem somos nós?
- Ode ao Ócio
- Recife/Olinda, Pernambuco, Brazil
- Um blog aí.
sábado, 5 de junho de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Telepatia
No telefone minhas possibilidades se resumem
Digite 3 pra falar com ninguém, 4 ou 9
Nessa linha que promove a incomunicação, não tem fora do gancho.
Ocupado não tem
E eu me preocupando em falar com alguém.
Dos dedos dormentes,
Dos dígitos indiferentes
Nenhum "alô" displicente.
Descobri que quando disco
Dou "play" num toca-disco
Do outro lado, uma máquina.
Industrialmente frígida, reage às minhas dedadas com o mesmo nhém-nhém-nhém.
Preferiria o tu-tu-tu.
Prefiro tu a nhém.
Desligo desconsolado. Eu, humano e derrotado
Preocupado em falar com alguém.
Digite 3 pra falar com ninguém, 4 ou 9
Nessa linha que promove a incomunicação, não tem fora do gancho.
Ocupado não tem
E eu me preocupando em falar com alguém.
Dos dedos dormentes,
Dos dígitos indiferentes
Nenhum "alô" displicente.
Descobri que quando disco
Dou "play" num toca-disco
Do outro lado, uma máquina.
Industrialmente frígida, reage às minhas dedadas com o mesmo nhém-nhém-nhém.
Preferiria o tu-tu-tu.
Prefiro tu a nhém.
Desligo desconsolado. Eu, humano e derrotado
Preocupado em falar com alguém.
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quinta-feira, 15 de abril de 2010
Ícaro
Hoje eu tive um sonho que não pude por de lado
Acordei meio tonto, um tanto quanto desorientado
Ainda grogue, devagar me pus sentado
Olhei ao redor e vi na cama alguém deitado
Para ver quem era eu devagar me aproximei
Era um de meus amigos, mas não estava acordado
Ele dormia tão calmamente que enfim eu relaxei
Deixei de lado a busca por meu sonho perturbado
Em um gesto de carinho nele eu toquei
Ele acorda assustado e me joga para o lado
Que rude! Quase que me machuquei
No chão percebo o fato
sonhei que era humano
mas acho que sou um gato
Acordei meio tonto, um tanto quanto desorientado
Ainda grogue, devagar me pus sentado
Olhei ao redor e vi na cama alguém deitado
Para ver quem era eu devagar me aproximei
Era um de meus amigos, mas não estava acordado
Ele dormia tão calmamente que enfim eu relaxei
Deixei de lado a busca por meu sonho perturbado
Em um gesto de carinho nele eu toquei
Ele acorda assustado e me joga para o lado
Que rude! Quase que me machuquei
No chão percebo o fato
sonhei que era humano
mas acho que sou um gato
Relógios voadores
Psiu! Psiu! Psiu!
- Acorda, andante sem penas! Eu aqui em pleno horário de rush disputando fêmea e flor e você brigando pelo sono despretensioso.
(...)
- Mas o quê!? Isso não é hora de fazer barulho, andante diurno! Os do seu tipo não deviam ignorar o sono aqui por perto, meus mosquitos ficam dispersos.
- Acorda, andante sem penas! Eu aqui em pleno horário de rush disputando fêmea e flor e você brigando pelo sono despretensioso.
(...)
- Mas o quê!? Isso não é hora de fazer barulho, andante diurno! Os do seu tipo não deviam ignorar o sono aqui por perto, meus mosquitos ficam dispersos.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
14.04.2010
Amanhã o dia terá um segundo a menos
e eu vou ter medo de acordar nesse dia desfalcado
e vou ganhar sonhando um segundo a mais
e quando chegar o dia de um segundo apenaz
eu vou acordar bem no momento que
Ludmila Assis Ramos
e eu vou ter medo de acordar nesse dia desfalcado
e vou ganhar sonhando um segundo a mais
e quando chegar o dia de um segundo apenaz
eu vou acordar bem no momento que
Ludmila Assis Ramos
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