Entre aspas e reticências, falo
Com metáforas e sinestesias, canto
Pelos verbos, que não transito, ajo
Em preposições e neologismos, espanto
Porém, ao citar pronomes, calo
E sem objeto, toco notas em silencio, mudo
Se em oração, o sujeito oculto
Faço dessa poesia, o meu grito surdo
Pois assim, sob sua revelia, esse amor sepulto.
Quem somos nós?
- Ode ao Ócio
- Recife/Olinda, Pernambuco, Brazil
- Um blog aí.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
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