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segunda-feira, 15 de setembro de 2008

(des)soneto

Palavras, versos, poesia.

Todo o sentimento em exagero: o medo, o desapego,

a agonia


O corpo inerte, o beijo tácito

As línguas que, tão perto, não se tocam

Saboreiam o mesmo hálito


Um sorriso em desconcerto

E a cada estranheza, um nó

Pois nesse avesso, confesso tristezas,

Confundo certezas: agora, tudo, somente e só.


E assim nasce um novo amor:

Suave, ainda que não tão sutil

De palavras poucas

Entre abraços mil

6 comentários:

Ode ao Ócio disse...

desculpo-me, desde logo, pela inspiração.

Dmitri Ramus disse...

agradeço-te pela expiração!
Sempre mantendo o tema nada pacífico. O amor de um novo jeito, pelo menos eu acho, vejo sempre novo e quero pois, vê-lo denovo, todos os dias. Thiaguinho o cinestésico! Mt bom. Prefiro assim do que qndo és anestésico, sinto como se fosses morrer; mas antes morrer entre mil abraços.
(Des)soneto não é nem um pouco desamor. Nem quer amar às avessas, nem quer mar errado. Quer amar do jeito que quiser; que cair ao acaso; do jeito simplesmente não convencional, pois convencional é coisa do não amor, é a rotina do selo, não a surpresa da carta.

Ode ao Ócio disse...

fizesse um texto sobre meu texto dmitri!
huahuahuahuahua
mas sim!
eu mudei algumas coisas dps do teu comentário.
a terceira estrofe, na verdade
;*

Lucas disse...

dmitri realmente fez um novo texto..

-

Defiro parcialmente o pedido de inpiração desculpada.
Intime-se a parte autora.

mensageiro dos ventos disse...

vou agravar!

Unknown disse...

mto bom!
foi elogiado tb por terceiros!