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domingo, 17 de maio de 2009

Sobre laços e fossos

O nosso amor mingua
Como num banho morno
Fujo do frio e da língua
Quando evito a palavra
Uso um bonito adorno.
Contorno com esforço
O verso e a poesia
Não mais descrevo o que sentia
Entre nós, se outra havia
Resta, agora, enorme espaço:
Se separados estávamos, por um laço
Juntos, estaremos por um fosso.

7 comentários:

D. Ramos disse...

na verificação de palavras apareceu "gases".

é, a eterna barreira entre o bonito e o verdadeiro. é como o photoshop nas revistas masculinas.
sabe aquela estria...

o quanto estamos dispostos a sacrificar pela arte, pela beleza,
pela estética.
eu sacrificaria um menino e um lobo.

mensageiro dos ventos disse...

husahusahusahusa
é curioso perceber o sentido que um texto ganha quando se desprende do intelecto e torna-se grafia.
talvez eu devesse colocar uma foto, mas confundiria menos que o esperado.

Olga M. disse...

Hm

Olga M. disse...

É.. Não saindo tanto do contexto e entranhando em uma singela palavra (e muito significativa?): mingua.
Sabe, me lembrei da lua. Acho que a fase mais triste da lua é a minguante. A face iluminada diminui. Pois é, pois. É interessante. A fase crescente vem logo mais. E depois a cheia.. E depois da cheia, a nova... A minguante.. E assim vai.

Lucas disse...

É. sei como é..
posição difícil fico eu pra comentar!

Olga M. disse...

Cuidado pra não quebrar nada aí, Luquinhas. rs HIHIHI

mensageiro dos ventos disse...

isso deve ter acontecido ctg nos meus ultimos 10 textos luquinhas.
estou acostumado.
;*