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domingo, 14 de dezembro de 2008

Soneto da destruição

Aspirações de além-poligâmico
De cortejo não menos dinâmico
Agem quais uns supersônicos
Analisando-as com seus olhares biônicos

Temendo parecerem cínicos
Abaixo dos olhares clínicos
Dos de mente anti-higiênica
De procedência transgênica

Arquitetando a área cênica
Com uma descrição ecumênica
Pedem perdão messiânico

Eis que já tem e não precisa de pânico
Esse agir não é quiçá tirânico
É, por sinal, muito mais que orgânico.

9 comentários:

Olga M. disse...

Supresa nas últimas linhas, hein! HAHAHA. Um "arravath" pra vocês.

Lucas disse...

hahahaha.. descrição de uma sexta à noite!

mensageiro dos ventos disse...

com todo respeito a genialidade dos beatles...

"But when you talk about destruction
Don't you know you can count me in"

huahuahuahuahua

adorei o texto. forma e conteúdo!

Dmitri Ramus disse...

eles também cantam

"But when you talk about destruction
Don't you know you can count me out"

acho q essa é minha parte.

mensageiro dos ventos disse...

na verdade, ele só cantam essa parte.
huahuahuahua

gosto da destruição. no sentido do texto, e no sentido da musica. discordo dos beatles. nem tudo ficará bem...

;****

D. Ramos disse...

eles cantam as duas.
vá por mim.
acabo de perceber uma simetria entre os dois sonetos...
será que fará parte do meu estilo??

Vinicius C. L. Higino disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vinicius C. L. Higino disse...

Sempre leio, quase nunca comento.

Só lembrando que as vezes as análises com olhares biônicos não vêm acompanhadas de aspirações de além-poligâmico, alguns casos são apenas apreciação da paisagem, nada além.
Realmente gostei desse.
De quem é^^????

D. Ramos disse...

Do teu querido vingador!
Eu!